As práticas políticas adotadas por Flávio Dino e seus seguidores mostraram que são piores que as adotadas pelo grupo dominante.

As alianças do PCdoB, partido de Flávio Dino, pelo Maranhão mostram claramente a falta de compromisso com a ética, moralidade, honestidade e, principalmente, comprometimento algum com a mudança.

Seus maiores aliados são homens que mantém suas oligarquias nos municípios do Maranhão, como o ex-sarneysista Humberto Coutinho, Tema que mantém domínio em Tuntum, mesmo sendo preso pela Operação Rapina, além de ter dado votos a Flávio Dino no município, sem que o ex-togado fosse uma só vez lá. Tem, ainda, Rubens Pereira, ex-sarneysista e vem montando sua oligarquia em Matões.

O certo é que o Maranhão precisa de uma terceira via que não esteja envolvida com pessoas dessa estirpe, que não condizem nada com mudança ou algo de novo…

Este comentário abaixo tem tudo a ver com disse…

A renovação do PT e o futuro do PSDB

Comentário ao post “O fim de um ciclo político” do blog de Luiz Nassif

Algumas opiniões minhas:

1 – O PT não surgiu como elemento dominante da política brasileira com as diretas, mas sim com o segundo turno das eleições de 89. O 0,5% de votos que separou Lula de Brizola definiu quem seria a principal força política de esquerda pós-ditadura;

2 – Mercadante e Marta não podem ser colocados na mesma bandeja de Lula, Dirceu, Covas, FHC, Sérgio Motta. Primeiro, pelo papel secundário que eles tiveram no período das diretas. Marta só conquistou uma liderança significativa uma década depois. Mercadante nunca se firmou com líder.  E segundo, pelo fato que, até pela idade, eles ainda tem contribuições importantes na política nacional mesmo que talvez não ocupem o primeiríssimo plano;

3 – As eleições para o governo de SP em 2014 são a tábua de salvação do PSDB. Se o partido perder, ficará irrelevante no cenário nacional. Se vencer, continua como a UDN do século XXI. Aliás, por falar em UDN, seriam PT e PSB, os novos PTB e PSD respectivamente?

4 – A renovação do PT ainda é um processoem andamento. Alegitimação de Dilma ainda é Lula que historicamente no partido foi o fator de coesão, necessária mesmo após a consolidação das tendências operada por Dirceu. Claro que, enquanto ele tiver popularidade alta, Dilma dificilmente será contestada, mas, e depois?

5 – A renovação tem ser propagada. Aqui em BH só falamos de Patrus, Pimentel, Roberto Carvalho, Virgílio “triste memória” Guimarães. E nos rincões, como está se fazendo a expansão do PT? Através de envolvimento real com segmentos sociais locais ou simplesmente através da substituição dos velhos coronéis sem uma renovação mínima de métodos?

  Publicado em: Governo