Jornalistas discutem uso do Facebook em evento

Publicado em   10/nov/2012
por  Caio Hostilio

Por Leonardo Araujo

O primeiro debate do “Curtindo o Facebook”, evento totalmente voltado à rede social, que aconteceu ontem (9), discutiu a atuação jornalística na rede de Mark Zuckerberg, além de vislumbrar quais serão as novidade do site.

O bate-papo teve mediação de Solon Brochado, sócio-diretor de Planejamento da New Vegas, participação de Rafael Sbarai, jornalista editor de mídia social da Veja e de Cauã Taborda, editor da Info.

O Jornalismo e o Facebook

Dentre os diversos assuntos abordados, Sbarai ressaltou o uso de APIs (interface de programação de aplicações aberta para qualquer desenvolvedor) no Facebook e como eles podem auxiliar os jornalistas a prover um conteúdo mais segmentado para o leitor. Outro fator enfatizado por ele, é que a veiculação de notícias precisa ser “menos centralizada e mais distribuída”. 

O editor afirma que não é o ambiente que precisa se adaptar ao jornalista ou qualquer profissional de comunicação e sim o contrário.

Para Sabarai, o Facebook é uma excelente fonte de tráfego. É importante estar lá, mas não estar lá apenas para publicar conteúdo, mas para aproximar pessoas, segundo o jornalista. “As pessoas gostam de fazer parte de um grupo”, disse. 

Permitir comentários em seu site jornalístico interligados ao Facebook pode aumentar a audiência e gerar mais buzz, além de revelar o perfil dos leitores, conforme revela Taborda ao narrar que, após a implantação da ferramenta no site da Info, eles descobriram que muitos leitores eram mulheres.

Fanpages substituindo sites

Os palestrantes também discutiram o fato de algumas empresas substituírem seus sites oficiais por fanpages. “Tem muita agência que está apostando só no Facebook. Isso é um erro”, analisa Taborda.

Solon, mediador do debate, também entrou na discussão e disse discordar 100% dessa ideia, apesar de ter clientes que fazem isso. “O canal proprietário da marca é o site da empresa”, diz o sócio-diretor de Planejamento.

Sbarai concorda com os dois e lembra que tudo é mutável na internet, citando o exemplo do Orkut, outrora hegemônico.

  Publicado em: Governo

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