Sinpol mostra a falácia na Polícia Civil

Publicado em   17/ago/2017
por  Caio Hostilio

No texto abaixo releva fatos que ocorrem na Polícia Civil que a coletividade desconhece.

POLÍCIA CIVIL : FORA DO AR

Na última quinta-feira, 10 de agosto, a Polícia Civil ficou sem o sistema operacional SIGO para trabalhar. Tudo fora do ar, de forma repentina, não dando sequer a chance dos policiais retirarem, da base do sistema, as informações mais importantes.

O Sistema de Segurança Pública do Maranhão atingiu seu ponto dramático. Com a Polícia Civil, o descaso do governo Flávio Dino é mais gritante. Os profissionais que defendem a sociedade sofrem com a falta de valorização e as péssimas condições estruturais. Além de não realizar concurso para o órgão, que hoje apresenta uma situação caótica em razão do baixo número de policiais (2.170 policiais), o que prejudica e muito o trabalho de investigação,  não oferecendo a mínima condição estrutural para a Instituição, principalmente, nas cidades do interior do Estado, deixou agora a Polícia Civil sem sistema para trabalhar.

O SIGO, software que é uma das principais ferramentas utilizadas pela Policia Civil para registrar crimes, cruzar dados de criminosos e fazer estatísticas, entrou em pane.

Os policiais civis já estavam recebendo desde o início do ano, treinamento para o novo sistema, o SINESP. Então, não se pode apenas mencionar que a empresa que gerenciava o sistema faliu ou que outra assumiu, trata-se de algo maior, um banco de dados criado ao longo de alguns anos. Portanto, estavam ciente e nada fizeram para que a sociedade e os policiais civis tivessem acesso a informações já existentes, estas pertencentes a Instituição e não a aquela empresa.

O cidadão que precisou do serviço perdeu seu precioso tempo procurando uma delegacia, por conta do desleixo do governo, que não renovou o contrato. Os servidores só tiveram conhecimento da real situação após dois dias com o sistema fora do ar, estes no fogo cruzado, pois estão no atendimento e sofrem críticas e além de serem tachados de preguiçosos.

Há 10 anos, o sistema SIGO é utilizado pela instituição. Sem ele, muitos serviços deixam de ser realizados. É no sistema SIGO que estão todas as bases de dados da instituição, estatísticas, inquéritos, mandados de prisão a serem cumpridos, boletins de ocorrência e demais informações policiais. O reflexo? O prejuízo maior acaba sobrando para a população.

Em razão de incompetências governamentais sucessivas, não temos concurso para o órgão, temos sim, um baixo número de policiais; as delegacias não conseguem atender a demanda; os serviços não ocorrem com rapidez, o que prejudica sobremaneira o trabalho de investigação. Este é o quadro da polícia civil do Maranhão, seja no âmbito da atividade operacional ou da atividade de polícia técnico-científica.

RAYOL FILHO, Vice-presidente do Sinpol/MA

  Publicado em: Governo

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