A semana foi de muita adrenalina no plenário da Assembleia Legislativa do Maranhão. A união e os discursos afinados dos deputados da base governista na Assembleia Legislativa incomodaram os deputados oposicionistas, que reagiram com certo descontrole e até agressividade contra alguns colegas. As investidas mais pesadas foram contra os discursos da deputada Mical Damasceno (PSD), na sessão da quarta (7), e do deputado Adelmo Soares (PSB) na quinta-feira (8).
Mical ocupou a tribuna para defender a permanência do governador Carlos Brandão (PSB) no cargo até o final do mandato, em dezembro de 2026. Diante da fala incisiva de Mical, parlamentares da oposição perderam a compostura e foram até deselegantes.
O deputado Júlio Mendonça (PCdoB), por exemplo, além de dizer que Mical tem “problema cognitivo”, afirmou que ela agia por interesse próprio. “Às vezes, eu entendo que nos discursos lidos, aqui nesta tribuna, o problema é só cognitivo. Não, mas é de caráter também por querer defender os seus interesses particulares, da sua família”, disse o deputado comunista.
A capacidade de Mical tomar decisões por conta própria também foi questionada pelo deputado Leandro Bello (Podemos). “Eu não sei a quem e para quem ela quer agradar falando inverdade”, afirmou ele.
Na sessão da quinta-feira, ao sair em defesa do governador Brandão, Adelmo Soares precisou rebater acusações infundadas lançadas contra ele próprio, e foi contundente afirmando que o deputado Othelino Neto (Solidariedade) tem discurso contraditório e é um adepto da prática do ‘faça o que eu digo e não faça o que eu faço’. Adelmo elencou contradições do colega de Parlamento:
“O deputado diz que o governador utiliza a família, que é a família que manda. Mas, da mesma forma, eu preciso dizer que, quando houve uma oportunidade para a indicação de um cargo federal, o nosso deputado Othelino indicou a irmã. Quando teve oportunidade de indicar alguém para a suplência de Senador, indicou a sua esposa”, declarou Adelmo, referindo-se à senadora Ana Paula, que herdou o mandato do ex-governador e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.
Claramente incomodados com o fortalecimento do governador Brandão, os oposicionistas se agarram a uma narrativa que criaram e que é contrária a tudo o que eles praticam no dia-dia.
Na onda do desespero, os dinistas tentam passar para a opinião pública que o governador é quem não aceita o diálogo, quando, na verdade, são eles que se posicionam contra todos os projetos de interesse da população apresentados pelo Executivo na Assembleia. Entre os exemplos, o Projeto de Lei n⁰ 104/2025, que institui o ‘Programa Maranhão Livre da Fome’, que até a aprovação em plenário, percorreu um longo caminho e foi alvo de diversas contestações dos oposicionistas.
Publicado em: Política
Ah, o Maranhão, terra de encantos e……. dinastias! Onde a política se confunde com o cardápio de um banquete familiar, servido com requintes de crueldade e doses cavalares de cinismo.
Eis que surge, em meio a essa festança, o governador Carlos Brandão, ou melhor, Carlos “Indicação”, um nome que já carrega em si a leveza de um fardo e a sutileza de um elefante em loja de cristais.
Brandão, o maestro da traição, o regente da orquestra do nepotismo, o mestre dos títeres que dançam ao som dos cofres públicos.
Com um gesto digno de um rei absolutista, Brandão decidiu que o Maranhão é seu quintal, e seus cidadãos, meros figurantes em seu teatro particular. E para garantir que o “bombom de chuchu”, seu sobrinho, herde o trono, ele convocou toda a corte: funcionários públicos, transformados em cabos eleitorais de luxo, com carros oficiais, abastecidos com o néctar dos impostos, e diárias que fariam inveja a um sheik árabe.
E o ex-governador Flávio Dino, outrora o padrinho, agora é o vilão da história, o lobo mau que ousa ameaçar o reinado de Brandão. As palavras que utilizam para falar do ex-governador que ecoam nos corredores do poder são tão venenosas que fariam corar até mesmo os frequentadores dos mais sórdidos cabarés do Sertão.
Ah, os aliados de Brandão, esses espécimes raros de lealdade seletiva! Eles adoram a traição, desde que não sejam os traídos. Mas não se iludam, caros maranhenses, a roda da fortuna gira, e o traidor de hoje será o traído de amanhã.
E para completar o festival de horrores, Brandão ainda tenta abocanhar o partido do vice-governador, entregando-o de bandeja ao famigerado Washington “Macaxeira”, o Judas moderno que vendeu a alma por um punhado de moedas.
O Maranhão, cansado de dinastias e oligarquias, assiste a tudo com um misto de náusea e resignação.
Depois de 40 anos de Sarney, agora temos Brandão, o coronel dos que abusou dos Camarões (seja no Diamante, Araçagy ou Calhau), que herdou não apenas o poder, mas também os métodos de seus antecessores.
A pergunta que ecoa nos ventos do sertão é: até quando o povo maranhense suportará essa farra familiar, essa pantomima política que transforma o estado em um feudo particular?..
Ah, o Maranhão, terra de encantos e……. dinastias! Onde a política se confunde com o cardápio de um banquete familiar, servido com requintes de crueldade e doses cavalares de cinismo.
Eis que surge, em meio a essa festança, o governador Carlos Brandão, ou melhor, Carlos “Indicação”, um nome que já carrega em si a leveza de um fardo e a sutileza de um elefante em loja de cristais.
Brandão, o maestro da traição, o regente da orquestra do nepotismo, o mestre dos títeres que dançam ao som dos cofres públicos.
Com um gesto digno de um rei absolutista, Brandão decidiu que o Maranhão é seu quintal, e seus cidadãos, meros figurantes em seu teatro particular. E para garantir que o “bombom de chuchu”, seu sobrinho, herde o trono, ele convocou toda a corte: funcionários públicos, transformados em cabos eleitorais de luxo, com carros oficiais, abastecidos com o néctar dos impostos, e diárias que fariam inveja a um sheik árabe.
E o ex-governador Flávio Dino, outrora o padrinho, agora é o vilão da história, o lobo mau que ousa ameaçar o reinado de Brandão. As palavras que utilizam para falar do ex-governador que ecoam nos corredores do poder são tão venenosas que fariam corar até mesmo os frequentadores dos mais sórdidos cabarés do Sertão.
Ah, os aliados de Brandão, esses espécimes raros de lealdade seletiva! Eles adoram a traição, desde que não sejam os traídos. Mas não se iludam, caros maranhenses, a roda da fortuna gira, e o traidor de hoje será o traído de amanhã.
E para completar o festival de horrores, Brandão ainda tenta abocanhar o partido do vice-governador, entregando-o de bandeja ao famigerado Washington “Macaxeira”, o Judas moderno que vendeu a alma por um punhado de moedas.
O Maranhão, cansado de dinastias e oligarquias, assiste a tudo com um misto de náusea e resignação.
Depois de 40 anos de Sarney, agora temos Brandão, o coronel dos que abusou dos Camarões (seja no Diamante, Araçagy ou Calhau), que herdou não apenas o poder, mas também os métodos de seus antecessores.
A pergunta que ecoa nos ventos do sertão é: até quando o povo maranhense suportará essa farra familiar, essa pantomima política que transforma o estado em um feudo particular?.